Nem toda pessoa brasileira com dificuldade auditiva fala português. Isso acontece pois a linguagem oficial dos surdos no nosso país é a Libras. Desta forma, é preciso pensar em caminhos para a acessibilidade digital em conteúdos audiovisuais. Quer saber mais? Continue lendo essa matéria.
Levar acessibilidade digital para os vídeos deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade. Grande parte da população brasileira possui problemas auditivos e não entregar uma mensagem clara para esse público é um enorme erro.
Muitos acreditam que inserir legenda nos vídeos é a solução para ser inclusivo, porém, muitos surdos possuem dificuldade de leitura, o que acaba não sendo muito prático.
A acessibilidade digital vai muito além disso. Para você entender mais sobre esse assunto, separamos alguns pontos interessantes para serem tratados.
Sempre que produzir um vídeo e for inserir formas de acessibilidade digital é importante lembrar que muitos surdos nasceram com a deficiência, porém, existem aqueles que perderam a audição no decorrer da vida.
Para esse segundo público, as legendas fazem sentido. Geralmente, quem perde a audição já aprendeu a ler e consegue interpretar o que está escrito da melhor forma.
Porém, para quem nasceu surdo ou perdeu a audição antes de ser alfabetizado em português, ler a legenda do vídeo é uma tarefa difícil.
Isso acontece pois o aprendizado do idioma tem total relação com a fonética. Não é a toa que primeiro aprendemos a falar e depois a escrever. Sempre associamos as sílabas com os seus sons e para uma pessoa que possui dificuldades na audição realizar esse processo é muito desafiador.
A linguagem oficial dos surdos é a Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como Libras. O conjunto de sinais em questão tem sua própria gramática e, desde 2002, é considerada como língua oficial do Brasil.
Desta forma, a acessibilidade digital de vídeos precisa considerar os públicos de ambos os casos e não apenas uma parcela dele. O ideal é optar pelas Libras, já que é a linguagem usada por todos os deficientes auditivos.
Sabemos que o vídeo consiste no formato de maior engajamento na internet. Quando pensamos em acessibilidade digital, devemos compreender que ele passa a ter uma função muito especial.
Para o público com deficiência auditiva, o vídeo é uma ferramenta ainda mais eficiente, já que combina as legendas, as traduções em Libras e o contexto da própria imagem. Além disso, esse formato também permite a leitura labial, uma das formas que ajuda na compreensão da mensagem para surdos.
Pode parecer muito subjetivo, mas podemos responder essa pergunta com apenas uma palavra: cidadania. Como cidadãos devemos promover a inclusão ao invés de excluir um grupo de pessoas por suas características.
Também precisamos analisar a legislação nacional e entender o que ela diz sobre esse tema. Ainda não existe nenhuma lei específica sobre a acessibilidade digital em conteúdos audiovisuais, porém, existem outras que reforçam essa importância.
O Decreto Nº 5.296/04, por exemplo, coloca os sistemas e meios de comunicação e informação entre os espaços e serviços que precisam promover a acessibilidade.
Se as normativas já trazem a questão da acessibilidade digital para vídeos, não existe motivos para pensar em não segui-las. Isso também trará uma repercussão super positiva para a sua marca.
Para criar um vídeo com acessibilidade digital é importante contar com uma empresa especialista no assunto. É interessante verificar, ainda, se a mesma trabalha com profissionais formados em Libras.
A RCE Digital é a melhor escolha. Estamos preparados para atender às suas necessidades de produções audiovisuais, incluindo a tradução para a Linguagem Brasileira de Sinais e legendas, caso necessário.
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